domingo, 6 de março de 2016

Insaneana Brasileira Número 100 - Ó Eu Aqui De Novo!

Gavetas não perdoam ninguém... Abrem suas bocas na primeira oportunidade! Os velhos que o digam... E as lembranças ferem mais que lâminas bem pontudas. Cortam mais que facas mais que afiadas. E o tempo bebe o tempo todo. Os cabelos de Sá Ninha um dia não eram brancos muquefre safado de bica! E as novidades afinal só eram... O rosto macio sem ruguinha sequer. E a modernidade na ponta do dedo antes de cair no chão e se quebrar que nem vidro. Ah, matalão! Babão de calça e meia! Gosto que me enrosco de inventar qualquer coisa e sinea! Ah! Ah! Ah! Calça xadrez no bregão e aqueles sapatos feiosos que dão até medo no respirar. Não sei se rio ou se choro ou se faço os três. Em média as coisas medianas ficam no meio de coisas medievais. Ah! Foi só um chazinho como os ingleses da Inglaterra... O que é de ontem chamam de cerimônia. É mamambo de enche-cara! Até tu de se arrumou pra festa um dia... Tu não bambeava que nem estrepe na rua... Nem cercava franguinhos em noites de quarta-feira... Olha só a ruína de cara tosca. Tinha o rego bom! Um par de coxas de causar pitite e ontem mesmo dar uns beliscos naquela carne... Mas alargou a xota no vuco-vuco sem gração. Todo mundo é o de capa de revista e tudo dá mais que certo. Dá o caralho! Metade dos troços falhou antes de começar e a outra metade depois... Gozaram na porta! Lambrecaram e melaram a porra toda! E qualquer coisa que saiu dali foi mero fatality. Acabou o jogo! Quem perdeu perdeu... E ainda assim mesmo conta marota às brabas. Tudo arroto de rabo! Cabou de cabar. A merda sempre acontece a primeira vez. Nada existiu antes. Nem o tempo. Cabou de cabar. Minhas rendas. Minhas prendas. Minhas tendas. Minhas lendas. Minhas vendas. Poetizo quando quero. E nada custa. Só a vida que vai passando de levinho...

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