Lá em cima estão os carneirinhos
Nuvens fofas e macias
Que passam os seus dias
Rindo dos homens mesquinhos!
Estão onde ninguém pode pegar
Nuvens brancas e multicores
Vão sonhando seus amores
Sem nunca precisar de acordar!
Lá em cima estão os carneirinhos
Nuvens solenes e desenhadas
Não precisam de mais nada
Pois suas flores são sem espinhos!
Estão onde ninguém pode pegar
Claros pedaços de puro algodão
Que podem ser pegos com a mão
Por todo aquele que imaginar!
Lá em cima estão os carneirinhos
E nós que aqui e ainda sorrimos
Tragam-nos desejos que pedimos
E nunca nos deixe tão sozinhos!
(Para Jullyano Lourenço, o Poetinha).
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