Eu navegava em muitos barcos. Em cada rua do meu Rio. E com todas as caladas letras expunha minha saudade. Quem sou eu além do papel que estou escrito? Nada além do grandioso número de visualizações no site famoso. O que meu choro representa? Algumas vibrações no ar. Todo esforço é inútil e cada estrada é apenas um beco sem saída. Cada corredor vai dar numa parede. E cada amor em mais um desastre natural. O que temos para hoje? O mesmo de ontem mais velho um dia. Nada posso fazer. Mas posso fazer tudo. Que o Natal seja em agosto. E existam vários carnavais em cada fim de semana. Ainda bem que existem mais cartas do que descartáveis ainda. Mas é que somos ótimos pessimistas. A fera está bem ali no quintal. E as brincadeiras também. Eu juro que não pregarei mais peças à não ser em mim mesmo. Estou mais afinado do que nunca na arte de ver figuras esfumaçadas na fumaça. E só sei teimar em superlativos bem colocados. Nenhum filósofo entendeu meus argumentos. Mas eles estavam lá. Guardem as armas senhores. Não há nenhuma guerra nova. Só as que correm para as moedas do fim do mês. Se eu corro não há socorro. Todos os trocadilhos à parte. Cada um que cumpra sua sentença. Levante aí da carteira e leia o que está no quadro. Sem tremer e sem olhar para os lados. Cuidado com todos os outros. Bicicletas e dinossauros. Havia o sonho da banda e tudo era tão cruel. Como a crueldade mora em todos nós. Num pequeno passo ou na guerra que passou na tela. Não há mais nada o que fazer. Senão sentarmos e vermos gordas nuvens. E antes da chuva inventarmos nosso próprio ritual ou ir lá pra dentro. Cobertas e cobertas. Várias delas. Até em copos. Há músicas que não escuto faz muito tempo porque o rádio se quebrou. Os meus limites eu aprendi como fazer. E olha que eles são bem longos! Em estradas amarelas de chão. Não falo nunca coisas bonitas. Mas repito o que minha alma diz. Isso se chama absurdo ou ainda rude ternura. Quantos domingos existem na vida? Talvez todos os dias o são sem ao menos saberem. Eu sou do tempo em que meus ídolos ainda viviam. E cada tropeçada que dei ou praguejei ou ri. Nunca me lamentei. Nem me olhei no espelho quando estava chorando. Eu só tive medo daquilo que não poderia ter. E vou repetir isso mil vezes. Ou ainda por mil anos. Viver mil anos é fácil. As pedras que o digam. E os fantasmas assinam embaixo...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
sábado, 20 de junho de 2015
Insultos Em Dias Ruins
Eu navegava em muitos barcos. Em cada rua do meu Rio. E com todas as caladas letras expunha minha saudade. Quem sou eu além do papel que estou escrito? Nada além do grandioso número de visualizações no site famoso. O que meu choro representa? Algumas vibrações no ar. Todo esforço é inútil e cada estrada é apenas um beco sem saída. Cada corredor vai dar numa parede. E cada amor em mais um desastre natural. O que temos para hoje? O mesmo de ontem mais velho um dia. Nada posso fazer. Mas posso fazer tudo. Que o Natal seja em agosto. E existam vários carnavais em cada fim de semana. Ainda bem que existem mais cartas do que descartáveis ainda. Mas é que somos ótimos pessimistas. A fera está bem ali no quintal. E as brincadeiras também. Eu juro que não pregarei mais peças à não ser em mim mesmo. Estou mais afinado do que nunca na arte de ver figuras esfumaçadas na fumaça. E só sei teimar em superlativos bem colocados. Nenhum filósofo entendeu meus argumentos. Mas eles estavam lá. Guardem as armas senhores. Não há nenhuma guerra nova. Só as que correm para as moedas do fim do mês. Se eu corro não há socorro. Todos os trocadilhos à parte. Cada um que cumpra sua sentença. Levante aí da carteira e leia o que está no quadro. Sem tremer e sem olhar para os lados. Cuidado com todos os outros. Bicicletas e dinossauros. Havia o sonho da banda e tudo era tão cruel. Como a crueldade mora em todos nós. Num pequeno passo ou na guerra que passou na tela. Não há mais nada o que fazer. Senão sentarmos e vermos gordas nuvens. E antes da chuva inventarmos nosso próprio ritual ou ir lá pra dentro. Cobertas e cobertas. Várias delas. Até em copos. Há músicas que não escuto faz muito tempo porque o rádio se quebrou. Os meus limites eu aprendi como fazer. E olha que eles são bem longos! Em estradas amarelas de chão. Não falo nunca coisas bonitas. Mas repito o que minha alma diz. Isso se chama absurdo ou ainda rude ternura. Quantos domingos existem na vida? Talvez todos os dias o são sem ao menos saberem. Eu sou do tempo em que meus ídolos ainda viviam. E cada tropeçada que dei ou praguejei ou ri. Nunca me lamentei. Nem me olhei no espelho quando estava chorando. Eu só tive medo daquilo que não poderia ter. E vou repetir isso mil vezes. Ou ainda por mil anos. Viver mil anos é fácil. As pedras que o digam. E os fantasmas assinam embaixo...
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