
Não me conheço,
Nem sei meu endereço,
Perdi meu apreço,
Todo sonho tem seu preço,
Tudo tem que ser assim.
Foram muitos dias,
Com tristezas e com alegrias,
Um longo caminho, a vida vazia,
Quem sabe ou quem saberia,
Já morreu o meu jardim...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
Réquiem é coisa pra comer, tio? Não, minha querida, é pra escutar... Os mortos não comem, mas escutam... Assim como você ao Pietro perguntar...
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