Tu eras a própria vida
De noites abolidas
De presentes esperados
De passeios sem chuva
Tu eras a própria palavra
De segredos do peito
De amores impossíveis
De rostos mais bonitos
Tu eras a própria cor
De azuis multitonais
De águas de moto contínuo
De cenas bem vivas
Tu eras o próprio cheiro
De cinemas no domingo
De casas e coisas
De desejos inconfessos
Tu eras o próprio gosto
Do resto do sono
Do fim do ano
Do fim do mês
Tu eras a própria reunião
Dos sentidos que desconhecia
Da maldade dos planos bons
Dos passos da dança
Tu eras tudo isto
Quem sabe? Até muito mais!
Vai, sonho, me conta logo:
Quem foi que te roubou de mim?
Maravilhoso!
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