domingo, 11 de junho de 2017

Roubo

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Tu eras a própria vida
De noites abolidas
De presentes esperados
De passeios sem chuva

Tu eras a própria palavra

De segredos do peito
De amores impossíveis
De rostos mais bonitos

Tu eras a própria cor

De azuis multitonais
De águas de moto contínuo
De cenas bem vivas

Tu eras o próprio cheiro

De cinemas no domingo
De casas e coisas
De desejos inconfessos

Tu eras o próprio gosto

Do resto do sono
Do fim do ano
Do fim do mês

Tu eras a própria reunião

Dos sentidos que desconhecia
Da maldade dos planos bons
Dos passos da dança

Tu eras tudo isto

Quem sabe? Até muito mais!
Vai, sonho, me conta logo:
Quem foi que te roubou de mim?

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