segunda-feira, 28 de julho de 2014

Insaneana Brasileira Número 40 - Sá Ninha, Sá Ninha...

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É veludo pra mais de palma nossas conversas em serão. Umas conversas assim que nem retalho costurado. Hum... Entresegredos porque as guerras estão em dias contados. Umas declaradas e outras nem não. É bom nem tocar no assunto. Bebum de cerda longa. Crescem dedos extras nas mãos já calejadas de apertar botões. Puro sando. E corinhos que rodam. Rodopiam sim. Pirilampa safada. De muita carne e pouca alma. Muita promoção no mercado. É festa de cerveja. Um enchecara de alémvício. Ah tá. Nem falemos mais nisso. Nem um balido cabeça-grande. Nem um pio cria de quintal. Tome conta da sua tempestade viramundo de primeira ideia. Morda a língua safardana. Aqui em meio às cobertas tem mais segredos do que se imagina. É o povo e a que veio sempre. Tome um gole. Não faz mal. O que faz mal é o somenos pelo que somos. Gente mesmo que isso seja lá um pouco de vergonha. Rimas sem propósito propositalmente. Me entenda aí catrunco de berra! Se eu invento palavras novas é comigo mesmo! São filhas queridas como folhas que caíram no chão e secaram. O menino de olhos claros jaz debaixo da terra num onde vai. Caminhos e caminhos que dão medo. Sombras e sombras que continuam há seculos. Matunco cuidado! Nenhum foguete faz mais que os pés. É barro e toma-lhe cansaço. Todas as facas já se comeram. Era metal e só. Onde estão? Nenhum indício de ventos. Tudo parou num quadrado de bola. Numa casa sem janelas e sem portas e sem telhados num canto qualquer. Placas falando de solidão e precisão. E precisamos muito. É a necessidade do comum. Do igual. Do pequeno. Ser grande é ocupar espaço. E aparecer não é bom. Não proteste. Fica quietinho que nem um lanudo. Casacos servem pra frio. E faz frio todo dia. Bolinhas de gude perdidas à vera. Cabou a cerveja porra! Ah maldade... Eu bebia cada gole num estala-língua dos bons. Era muito e não era nada. Faz parte do retalho entonce. Mais um copo só e vamos que vamos na descida da ribanceira. Escorregou caiu. Sem pausa sem nada. Sem controlo oras. Tá pra nascer o macho que me diga não. Tá pra nascer a lei que mate o meu coração. Que pare o mar. E faça voltar o vento que vem por aí. Berê cadê tu mulher? A glicose anda feio né dona ruça? É muito jasmim cheirando o ar que me embrulha até os olhos. Cansado de vidro sim e sim. Muito refrigerante e bolinhos pra conversa. Simples simples. Que nem os cacos que sobraram da briga. Melenda de rosto nito. É o que temos pra hoje. Ziquinha, meu chá!

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