Reclamar? Ah sim continuo... Sem virgulês pois apois é vida essa querela. Tamancos e mais o ontem que foi muito pior. Armaldo de inconstanças e penúria. Bom nada. Era o gelo na sala quando tinha e o prato seco molhado de fim de semana. Roer ossos e sorrir. Sem uma palavra. Se desse certo não tinha reclamo. Era maldade lesa e sem motivo. Loucos seguindo loucos. Era tudo pintura. E como. Caiada. Parede triste. Entrança um mundo. E uns trecos enfeitando o nada. Papel colorido e muita poeira. Era infantil sim. Parece tide no escuro. Ah se foi. Cão pequinês e papagaio pedindo biscoito. E um sonho de guerra noite quase agorinha morta. Arre. Sai de retro abelhudo sem sal. Só os livros tavam vivos. E fora a poeira nenhum outro ferimento. Riso matula cambembe. Caxiri armado pra luta de antes. É dois tostões de pão e muito medo. Laranja caída no mato da estrada. Faz muitos anos ramela seca de bronque. Tudim errado Zé Nada. Pastilha de embroma. Deu tudo incerto paroara do Cão. Era ao contrário seu subimba de raça má. Tão rindo até ingora do teu atraso. Tu num tinha nada e fazia questão de exiba seu Tinhoso mavambo. É tudo sinheza sem pouso certo. Era bom? Que vá na cova e os vermes que façam banquete. Uia. Três e meio devorado. Era mentira. Só havia muito lençol. Tudo branco pra sujar mais ainda. Peticoso. De maciota escondendo dentro da gaveta. Era. Era sim. Rato seco de rabo errado. Muita fumaçada pra pouco sinal. É moda saudadeza de corno. Malino de praga. Se tivesse um filmo mostrando tudo mandava parar. Tudo é igual o cacete! Nada que chegue na mão afica lá. Tudo tudo tudo engano. Que nem TV domingo morrendo. Já acabou tudo. Só resta o soneio que vai embora. Porta pra fora que nem algum sonho. Acabou morena. Cabaço água abaixo e desvalidou. Nada nadica pra depois da véspera. Só um carnaval sem reza e sem vela nas encruza. Pra compadre. E pra comadre bela. Esterqueta malsana. Que poseada malfeita, heim? Titudo sarnento. Reclamar? Toda vez...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Carliniana XC ( As Calçadas do Impossível )
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