O prêmio do nada para nada
(Ócio quase que negócio)
A café está sem açúcar
Mas também não tem sal
As abelhas agora batem palmas...
Ditadura do bom-comportamento
(Faíscas dos metais das espadas)
Restos para serem comidos
Em dias que houverem bem-te-vis
Estudando lições de inglês...
Cozinhamos em fogo brando
(Se isso possível ainda for)
Os urubus usando seus crachás
E um classicismo tão inovador
Faz que choremos sem motivo...
Eu quero mas nunca mais quero
(Biscoitos homemade sempre finos)
A fama é a mais moderna apatia
Dançamos sobre palcos imaginários
Enquanto a arte recebe chibatadas...
O cachimbo faz que a boca entorte
(Toda nova palavra é apenas monstro)
Faremos uma enorme fogueira todo dia
Inventam aquilo que não querem
O espinho não pede que o toquemos...
Eu só consigo rir de mim mesmo...
(Extraído do livro "Pane na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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