sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Ecce Momo

Pararaquitangos in sambibiras 

Eremebombos in pararaquitambos

Hum, hum, hum, miropimbo

Vamoi pererebumba aquilá?

Ele comia sua marmita na obra...


Luaina setirepemba qualimimanba

Nuim peteretumbo desgracento 

Ah, ah, ah, calapibimbo satero

Niboica di zóio teim marimpamba?

Penteava seus cabelos com espinhas...


Gararirambo seme dorimponimbo

Bolotinambo serí seró miterecrambo

Hem, hem, hem, matruconembo boli

Patacuchimba derere putimbimba?

Custava os olhos da cara enxergar...


Pacubumbumbo metiranema sapari

Calapilu benene gramimam serino

Ui, ui, ui, garrafeneto cuturubembo

Có lomembombo sepiparambo?

O senador morreu afogado no Sena...


Gacitarambi perereculi pitanganga

Balupopombo hai tererequirambo

Oh, oh, oh, nacanaca petorinam

Cacaquiman petereré nuchimba?

Miloca agora mora na maloca...


Furi-furi-furó nimpetotumbo chuê

Balalacreco micuramba lepe-niqui

Ih, ih, ih, cinzemadim cafuramim 

Puxuxo bambim gananamim berero?

Os bigodes do gato superam todos...


Wawawá mertibonera salimimbo

Caferimbombo manaquiqui surona

Tim, tim, tim, cagagafébo vararaquim

Tuntuco maricorou panaquirambo?

Na missa do galo comeram frango...


Bagazim melidramo sacanembo

Cuquimenta serere catimporembô

Uh, uh, uh, nabaquirambo uêé

Tontilo bubudinho pimpinho macaquitoso?

Vamos fazer belos comerciais de nada...


Ecce Momo, Ecce Homo, Ecce Omo...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quase Um Réquiem

Réquiem é coisa pra comer, tio? Não, minha querida, é pra escutar... Os mortos não comem, mas escutam... Assim como você ao Pietro perguntar...