terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Alguns Poemetos Sem Nome N° 329

Haviam dúvidas feito certezas

Haviam certezas feito dúvidas

E pássaros noturnos 

Com alguma certa cantoria

Venha logo vento da madrugada 

Varrer para longe bem mais longe

Essa tristeza que de nada serve...


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A estética em nada mandou

Temos ilusões tão costumeiras...

Ela parecia tão bonita e não era...

Somos mais ou menos 

Como desenhos pintados nas cavernas

Que alguém pensou que entendia...


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Cada instante que passa

Eu me envelheço

Cada mágoa que tenho

Eu me aperverso

Nem fim nem começo

Apenas eu começo...


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Com mais chuva

Com menos certeza

Viajo em que nuvens?

Lágrima vindo

Meu riso indo

Faltam-me cores...


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Que cada verso meu

Seja uma carta para o futuro

O futuro que não verei

O futuro que não me espera

Que nem se lembrará de mim

Antes isso me importava

Agora nem um pouco...


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Vai chover! Nada poderemos fazer senão abrigarmos. As nuvens ficaram entre magoadas e com raiva - eis o que aconteceu. Vai esfriar! O senhor sol quis nos castigar por nossas maldades - acabou acontecendo isto. Vai ventar! Leve para longe folhas mortas - e algumas mágoas também. Lá vai o rio! Leve embora todas as minhas lágrimas, tão salgadas feito o mar...


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Rota de colisão

Rota de coalisão

Esperto

Desperto

Por perto

Por certo

Ah, não...

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