sexta-feira, 3 de junho de 2016

Insaneana Brasileira Número 102 - Bondade Maldade

bondade... maldade... super lotem o inferno de boas intenções! quando eu apertei o gatilho nem sabia que ia acertar a bala... eu gritei e acordei o dragão! sem problemas... comemos todas as vírgulas e todos os pontos finais...
bondade... maldade.. as famílias dos toureiros precisam comer... e o antes do durante talvez tenha sido depois... libido inocente.. lascívia inocente... putaria inocente... luxúria de anjinhos de procissão... eu não sou advogado de nada... mas vejo coisas... muitas delas...
bondade... maldade... e a imprecisão de frases bem construídas... nada que não se resolva com um bom trago... que um outro rosto mais sacana não venha substituir... ave César! avis rara... cemitérios verticais de galetos rodando... estamos no inferno bem antes...
bondade... maldade... no inferno já existe vasto contingente de camelôs... sua variedade de produtos me impressiona... e um cheiro bem grande de comida invade o ar... eis a máxima da mínima... a perfeição só existe em seu local de origem... se as abelhas são minhas... saravá o mel! senão... até os cânticos são profanos e meio que lazarentos... 
bondade... maldade... partindo da premissa que só há um filho-da-puta em cada espelho... e uma fera só em cada muda de roupa... eu nunca me canso de cansar... cantei dezenas centenas milhares de vezes a mulher do quase próximo... namorados... namorados... cada tática nova de guerra é um belo fiasco...
bondade... maldade... passe a língua em mim... que eu repito esta maldição mil vezes... e habito em profundas cavernas nas entranhas da terra... onde corra água estarei lá... e onde possa gritar ficarei sem voz... arroz sem doce... e pulgas amestradas sem circo... passe de longe...
bondade... maldade... monumentos abandonados numa praça de guerra... já sei contar pelos dedos... mas às vezes faltam dedos... a tabuada foi para a fogueira... e ninguém se importou... cabelos também possuem raízes e duram pouco... o flash disparou mas a fotografia acabou ficando escura...
bondade... maldade... sinos tocam e outras máquinas gemem... era o som dum rádio que ficou esquecido no ar... nunca precauções são demasiadas... são estrelas as que explodem no ar... e nem sempre ganham palmas... tudo mexe com meus nervos... menos as emoções... meu coração vive à mil... mesmo quase parando...
bondade... maldade...

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Quero deixar de trair a mim mesmo dentro desse calabouço de falsas ilusões Nada é mais absurdo do que se enganar com falsas e amenas soluçõe...