Quero ser livre de eu mesmo
Antes que o céu caia sobre minha cabeça
Que seja a minha boca à escolher
Todos aqueles gosto que quer provar
Foram muitos dias em suspense
Tentando entender coisas da vida
Aquilo que eu amo me pertence
Mesmo quando não correspondido
Foram minhas próprias lágrimas
Que regaram esse jardim que agora possuo
Uma flecha atirada vai ao desconhecido
E a grande falta que me faz é o relógio
Quero quebrar as correntes que eu mesmo fiz
E na verdade não sendo nem bom nem mal
O teu rosto vai se repetir quantas vezes
For necessário ao alimentar minha aflição
O sangue correu em minhas veias como brinquedo
E a febre me atingiu até não poder mais
Eu tremo só de pensar numa ternura triste
Que me persegue de vinda meu arquivo morto
Foi tanta a fumaça que soprei em tempos dantes
Que me duvidei entre o ridículo e o patético
As ilusões devem ser totalmente respeitadas
Porque toda mentira nasceu de uma verdade que errou
Eu quero versos e muitos e muitos versos
Soltos como pássaros que se livraram de gaiolas...
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