O velho falou coisas certas. Mas as coisas certas incertamente calaram no meio do dia. Nada há que se possa fazer.
O novo falou coisas erradas. Mas as coisas erradas podiam se transformar em questão de segundos. Tudo se transforma.
O velho fechou o rosto. Rugas são caminhos percorridos. E caminhos sempre doem.
O novo deu um sorriso. Sorrisos são portais. E portais sempre levam à muitos lugares.
O velho falou de desenganos. Os desenganos nos seguem. Caminham conosco passo à passo.
O novo falou de esperanças. As esperanças que movem o mundo. Transformam pedras em flores.
O velho falou de homens maus. De guerras em qualquer parte. Das injustiças e de seus autores.
O novo falou da bondade do coração humano. Da alegria que domina o sol. E as flores que pintam o dia.
O velho falou das fotos amareladas. Dos que passaram e não mais voltarão. De todo silêncio que ficou em tristes jardins.
O novo falou em cores vivas. Dos que virão em alegre dança. Do riso grande feito de coisas mais engraçadas.
O velho falou do amor que morreu. Do beijo que esfriou em lábios mortos. Das juras que foram quebradas.
O novo falou do novo amor que excita. Da jura feita em fogo que queima mas não consome. De planos bons e perversos tão inocentes.
O velho falou em não falar. De deixar que o rio siga seu curso. De esperar que a noite enfim chegue.
O novo falou em gritar. De levantar vozes nas praças. De fazer a luz brilhar num novo mundo.
O velho sorriu seu sorriso triste de muitos dias.
O novo sorriu seu sorriso do novo instante.
E os dois iam andando pelo mesmo caminho. Um lento e dolorido. O outro alegre e rápido. Mas iam juntos. Amigos por toda a eternidade...
O novo falou de esperanças. As esperanças que movem o mundo. Transformam pedras em flores.
O velho falou de homens maus. De guerras em qualquer parte. Das injustiças e de seus autores.
O novo falou da bondade do coração humano. Da alegria que domina o sol. E as flores que pintam o dia.
O velho falou das fotos amareladas. Dos que passaram e não mais voltarão. De todo silêncio que ficou em tristes jardins.
O novo falou em cores vivas. Dos que virão em alegre dança. Do riso grande feito de coisas mais engraçadas.
O velho falou do amor que morreu. Do beijo que esfriou em lábios mortos. Das juras que foram quebradas.
O novo falou do novo amor que excita. Da jura feita em fogo que queima mas não consome. De planos bons e perversos tão inocentes.
O velho falou em não falar. De deixar que o rio siga seu curso. De esperar que a noite enfim chegue.
O novo falou em gritar. De levantar vozes nas praças. De fazer a luz brilhar num novo mundo.
O velho sorriu seu sorriso triste de muitos dias.
O novo sorriu seu sorriso do novo instante.
E os dois iam andando pelo mesmo caminho. Um lento e dolorido. O outro alegre e rápido. Mas iam juntos. Amigos por toda a eternidade...
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