Em recorte de jornais vejo notícias que não me abalam
Pois o coração não envelheceu após tantas batalhas
Vejam só como ele pulsa subindo muitas ladeiras
E nunca perde o fôlego!
Vejo o mundo como ele é com suas aflições e risos
Com suas comédias que estreiam em cada dia
Com suas curvas tentadoras com várias cores
E nunca perco de vista!
Danço em rodas intermináveis em torno de fogueiras
Com um pouco de ciganas gerações em minhas veias
E faço de todo céu e terra e mar o quintal lá de casa
E nunca paro de cantar!
Traço planos infalíveis de mais pura inocência
Ruas com muito sol e encantos invisíveis aos olhos
Do comum que não esquece dos horários e das penas
E nunca joguei fora a esperança!
Doces que comi naquela calçada já foram embora
Mas a paz foi proclamada depois de tantos rounds
É hora! É tempo de esculpir em brancas nuvens
E nunca esquecer todos os rostos!
Em recorte de jornais vejo notícias que não me abalam
Pois o coração não envelheceu após tantas batalhas
Vejam só como ele pulsa subindo muitas ladeiras
E nunca perco o fôlego!
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