É coisa de pouca monta. Como já dizia os que se foram. É café pequeno. Apenas uma estrela no ombro em novos modismos que deveríamos ignorar ou não. São várias opções nesta prova de múltipla escolha que se resume nas duas mágicas: sim ou não. Cuidado. Temos que ter muito cuidado. Com cada fração que a vela fica acesa. Novas doenças surgem todos os dias. A moda faz presença em todos os lados. Marco zero. Marco onze. Marco mil. Mil circunstâncias circunstanciais fazem o herói do dia. É a bomba servida não mais como sobremesa. Velas acesas e muitas. Choro de cera e de muito mais. Versos malditos saindo de bocas tardias. Nada chove e letras somem. Tudo chove e tristezas aparecem. E atrás dos vidros olhos estremecem. Discussões à parte todas as partes nos comovem. E os aromas nos enganam mais e mais. É o cheiro do novo superando o velho. E os espelhos causam uma dança frenética agora fora de moda. Nacionais comoções. E ligas leves de máquinas de destruição em massa. É feriado eterno para os que não têm nada. E um banquete de pão dormido para quem não tem o que comer. Apaixonante. Como os comerciais de refrigerante. E as louras estonteantes dos comerciais de cigarro ou de rotina doméstica. É a tentativa frustada de evasão de divisas. E mais crimes de uma lista doméstica de compras. Incensos acesos e assassinatos tão comuns. Tomei uma garrafa de café buscando soluções solúveis e menos volúveis. Mas o voo da águia desta vez foi de baixa altitude. É a consciência da comédia meramente educada. A água escorre pelas paredes com limo verde-azulado. E como chove. E a chuva é ácida como as maçãs. A cirurgia foi delicada e durou dezenas de dias. É o costume visitarmos os mortos sempre. E falarmos daquilo que nunca mais faremos. Planos e plantas rasgados. E os créditos do celular indo embora. Tudo é poema. Até as palavras que o menino mudo não falou. Todos os verbos conjugados ao mesmo tempo. Somos de um mundo violentamente belo e vulgar. E bebemos todos os dias...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 10 de junho de 2014
Insaneana Brasileira Número 36 - Amenidades
É coisa de pouca monta. Como já dizia os que se foram. É café pequeno. Apenas uma estrela no ombro em novos modismos que deveríamos ignorar ou não. São várias opções nesta prova de múltipla escolha que se resume nas duas mágicas: sim ou não. Cuidado. Temos que ter muito cuidado. Com cada fração que a vela fica acesa. Novas doenças surgem todos os dias. A moda faz presença em todos os lados. Marco zero. Marco onze. Marco mil. Mil circunstâncias circunstanciais fazem o herói do dia. É a bomba servida não mais como sobremesa. Velas acesas e muitas. Choro de cera e de muito mais. Versos malditos saindo de bocas tardias. Nada chove e letras somem. Tudo chove e tristezas aparecem. E atrás dos vidros olhos estremecem. Discussões à parte todas as partes nos comovem. E os aromas nos enganam mais e mais. É o cheiro do novo superando o velho. E os espelhos causam uma dança frenética agora fora de moda. Nacionais comoções. E ligas leves de máquinas de destruição em massa. É feriado eterno para os que não têm nada. E um banquete de pão dormido para quem não tem o que comer. Apaixonante. Como os comerciais de refrigerante. E as louras estonteantes dos comerciais de cigarro ou de rotina doméstica. É a tentativa frustada de evasão de divisas. E mais crimes de uma lista doméstica de compras. Incensos acesos e assassinatos tão comuns. Tomei uma garrafa de café buscando soluções solúveis e menos volúveis. Mas o voo da águia desta vez foi de baixa altitude. É a consciência da comédia meramente educada. A água escorre pelas paredes com limo verde-azulado. E como chove. E a chuva é ácida como as maçãs. A cirurgia foi delicada e durou dezenas de dias. É o costume visitarmos os mortos sempre. E falarmos daquilo que nunca mais faremos. Planos e plantas rasgados. E os créditos do celular indo embora. Tudo é poema. Até as palavras que o menino mudo não falou. Todos os verbos conjugados ao mesmo tempo. Somos de um mundo violentamente belo e vulgar. E bebemos todos os dias...
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