Big bang. Bang bang. Sol e sangue. Mar e mangue. E todos que juntas ficam, mesmo quando separadas. Quem destas linhas ler e sofrer e sonhar e chorar há de um dia compreender. Os sublimes gostos que foram embora, que saíram da porta pra fora. E ainda assim continuam, fantasmas vivos de um inexplicável enredo. A casa vazia. A mesa fria. A alma vadia. E quem diria? Nada nos ataca mais que a própria ausência. Nada nos incomoda mais que o espinho que viveu na carne e agora a deixou. Somos a dor em si mesmo, a incompreensão máxima de um enigma forçado em se esconder sob o sol. Eis o culpado. Eis o errado. Eis o manchado. Imaculavelmente branco e sem pecado algum. Porque os pecados são bombas que nasceram sem saber onde cairiam. Nossos pecados, sempre nossos, mesmo quando alguém nos chama para esta festa. O tempo passa. Cheio de fumaça. Quem perdeu a graça. Não há de achá-la em canto algum, mas o riso se atrasará de sair da boca. E nossa sentença será lida sem problema algum. Não há mais desculpa. Sem medo ou culpa. Pedras na catapulta. Foram lançadas na nossa fortaleza, frágil, indefesa, ao mesmo tempo fera e presa. Big bang. Bang bang. Sol e sangue. Mar e mangue. Indelevelmente gravados onde eu não sei...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
domingo, 20 de maio de 2012
Traços Indeléveis
Big bang. Bang bang. Sol e sangue. Mar e mangue. E todos que juntas ficam, mesmo quando separadas. Quem destas linhas ler e sofrer e sonhar e chorar há de um dia compreender. Os sublimes gostos que foram embora, que saíram da porta pra fora. E ainda assim continuam, fantasmas vivos de um inexplicável enredo. A casa vazia. A mesa fria. A alma vadia. E quem diria? Nada nos ataca mais que a própria ausência. Nada nos incomoda mais que o espinho que viveu na carne e agora a deixou. Somos a dor em si mesmo, a incompreensão máxima de um enigma forçado em se esconder sob o sol. Eis o culpado. Eis o errado. Eis o manchado. Imaculavelmente branco e sem pecado algum. Porque os pecados são bombas que nasceram sem saber onde cairiam. Nossos pecados, sempre nossos, mesmo quando alguém nos chama para esta festa. O tempo passa. Cheio de fumaça. Quem perdeu a graça. Não há de achá-la em canto algum, mas o riso se atrasará de sair da boca. E nossa sentença será lida sem problema algum. Não há mais desculpa. Sem medo ou culpa. Pedras na catapulta. Foram lançadas na nossa fortaleza, frágil, indefesa, ao mesmo tempo fera e presa. Big bang. Bang bang. Sol e sangue. Mar e mangue. Indelevelmente gravados onde eu não sei...
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