Certa só a tristeza,
Só a pobreza,
O desengano
Entra ano e sai ano...
Certa só a maldade
Da humanidade,
Toda sina
tem um quê de assassina...
Certa só a falta,
A febre alta,
Calor e sede,
A cabeça na parede...
Certa só a traição,
Maldição,
Sem amanhã,
Apenas febre terçã...
Certa só o ausência,
A demência,
Que aos poucos
Constrói loucos...
Certa só a fome,
Do homem,
Apenas moedas
Que nos dão quedas...
Certa só a doença,
Sua presença,
Matou semana
E jogou na cama...
Certa só a apatia,
A avaria,
Fiquei apático,
Nada simpático...
Certo só o final,
Do carnaval,
Acabou folia,
Mas quem diria?...
Certa só a incerteza,
A chama acesa,
Que se apagou
E por aí eu vou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário