Eu quero apenas o sono
Que não se mostra frequente
Dispenso todo o abandono
Nem triste nem contente
Chegar tranquilo num bar
E pedir a minha aguardente
Quem sabe poder reamar
Nem triste nem contente
Sonho com mares bravios
Medo a alma não sente
Somente os dias mais frios
Nem triste nem contente
Foi um tempo lá no passado
Mexendo a cabeça da gente
E eu me acabo desesperado
Nem triste nem contente
E aquela festa noturna
Acabou afetando a mente
E sou uma fera na furna
Nem triste nem contente
Ando por terras e terras
Não podia ser diferente
Lutando em várias guerras
Nem triste nem contente
E aqui acaba o poema
E os versos seguem em frente
E eu vou vivendo o dilema
Nem triste nem contente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário