Meus poemas são trapos rasgados
Que alguém jogou no lixo
Mas ainda assim mesmo são amados
Com um amor quase de bicho
Meus poemas são beijos não dados
Que ficaram sós na minha boca
São apenas alguns gritos calados
Numa força que foi pouca
Meus poemas são nuvens distantes
Caindo pesadas do meu céu
E os momentos mais angustiantes
Que ficaram por aí ao léu
Meus poemas são o vidro que quebrou
Não há mais o que se consertar
E por esse longo caminho então eu vou
Sem nunca mais poder parar...
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