Repente de jogo pra mim. Como já falei outro dia.Ou em lá sei que mundo. Mas é. Não me como agora senhor dragão. A vida é muita. Mas não chegou a hora da batalha. Ainda hei de reclamar de não sei quantos problemas e tentar tantas mágicas soluções. Eu sou um alquimista, não se esqueça disso. Eu sou um sonhador, faço o favor de não me lembrar. Minhas palavras são insuficientes. Mas é o que tenho a declarar. Por favor, desculpe. Não sei fazer nós em gravatas. Mas na mente sei dá-los muito bem. Não quero horários nem os respeito. Mas cada segundo que possa ter existido até hoje. Vamos fazer uma coisa? Me espere na próxima esquina quando se passarem mil anos. É o tempo que precisarei para ser feliz. Me espere num bar. Vá bebendo por minha conta. E quando me cansar de ser o que sou irei dizer. Eu sou o novo. Mesmo não parecendo. Assim eu sou. E mesmo quando minhas carnes desabarem como andaimes. E mesmo quando meus cabelos não estiverem mais em desalinho. Assim eu sou. E não negarei. Sou a boca do povo em altos brabos seja no protesto ou na folia. Sou a esperança ilusória que dura mais. E a tristeza que se perdeu pelo caminho. Peguem um táxi. Ou peguem a vida. Venham ver onde estou. Na montanha mais alta. Ou no abismo mais profundo. Dará na mesma. Minha voz é alta suficiente para ser pintada em mil cores. Mas delicada suficientemente para não acordar os cegos. Há séculos que eu existo. Mas nunca ninguém me viu. Porque me recuso veementemente de bater cartões e usar camisas listradas. Possuo uma dor imensa. E quem vai curá-la? É de uma ferida intensa chamada amor. Uma ferida que trago de longe. De eras incontáveis. De tempos nebulosos. Em que monstros colossais passeavam pelos pântanos. E o criador ainda descansava. De lá trouxe minha sina. Porque sou estrangeiro daqui mesmo. Por isto a única bagagem que trago é a poeira de meus pés. Por isto mostro o que tenho que mostrar em meus olhos. Porque minhas palavras nunca serão lidas. A não ser por acaso ou capricho da sorte. O que é a mesma coisa. Não duvide de mim. Eu tenho o repente. O repente da canção pode engasgar. O repente da vida pode ser muitas vezes desfeito. O repente da sorte pode estar bêbado ou ter se enganado. Mas o repente do jogo não. Não. Não. Este regras além das regras. E as próprias regras não conhecem as outras. Delas poderia falar o tempo todo. Mas ao mesmo tempo não posso porque é segredo. É segredo de estado. O estado das coisas que podem mudar de uma hora pra outra. Porque a lógica usa óculos pra enxergar as coisas em seus detalhes. Mas esquece onde os colocou e senta em cima. Não descrevo nada e esqueço os detalhes. Ou quando muito só falo deles. Ligue a luz e tome o susto. Enquanto você dormia velei seu sono e para isso durei a noite inteira. E agora. Quando o sol invade o quarto. Nada mais posso fazer senão me ir. Outros sonos imploram que eu me vá. Cantarei as mesmas cantigas que cantei. E da mesma forma não me ouvirão. Não se preocupe. Ainda tenho asas. E as asas são de fogo e ainda brilham. E as asas são cansadas e ainda batem. Como bater o tambor nas noites de fim de semana ou em todos os dias do carnaval. Profano. Sagrado. Profanar o sagrado. Sacralizar o profano. Assim o destino dos poetas. Não de escrever versos. Porque versos são fáceis de escrever. Mas não de lhes dar vida. Dar vida aos versos é extremamente perigoso. Eles sairão andando por aí e não como os pegar. Percorrerão lugares que o poeta nem pode imaginar. E o poeta que apenas deu-lhes vida será responsável por crimes e milagres. Mais pelos crimes. Menos pelos milagres. Eu sou o jogo.
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
domingo, 19 de setembro de 2010
Silêncio! Eu Estou Dormindo...
Silêncio! Não façam barulho, estou dormindo e não quero acordar. Mesmo escutando de longe o som que está em minha volta, prefiro não abrir os olhos. Tento em vão manter o sonho e quem sabe ter o final feliz.
Muito tempo atrás, quando aqui dentro restava algo de doce, eu não queria dormir. Devia ser para que o tempo passasse depressa. Hoje, me arrependo de ter vivido cada minuto.
Silêncio! Parem de conversar, estou calado e não quero falar. Mesmo achando que acho, hoje penso que as coisas são como são e mais cedo ou mais tarde velhos erros serão consertados. Tento em vão ler claramente os enigmas que me feriram, mas não me mataram.
Muito tempo atrás, quando em meus olhos havia outras cores menos mortas, eu queria ver tudo. Devia ser para entender o que não se entende. Hoje só quero sentir se ainda posso.
Silêncio! Não cantem, não riam, esperem que eu já não mais escute. Mesmo enquanto estou aqui, na verdade já parti faz muito tempo, junto com aquilo que já foi meu. Não sou mais morador, sou um hóspede; não represento, só estou na platéia.
Muito tempo atrás, quando valia a pena, quando valia a lida, talvez eu declarasse meu amor. Muito tempo atrás, quando eu ainda não me conformava com a dor, quando eu chorava pelos cantos, talvez ainda risse com a cara no muro. Mas hoje não. Muito tempo atrás, eu talvez lutasse pelo teu beijo, eu lutasse por invadir a tua vida e fazer parte do teu mundo, mesmo em versos feios e banais. Mas isso acabou.
Silêncio! Silêncio! Não façam barulho, é costume não incomodar os mortos...
Marcados
Não há marcas novas em meu corpo. Por falta de espaço, por falta de lugar. As que tive, foram suficientes. As guardo comigo como jóias raras e serão levadas para a minha eternidade.
Não me culpe por isso. Não as quis, não as provoquei, foi o mundo e aqueles que encontrei pelo caminho que as fizeram. Não as quis, não as alimentei, foram os sonhos que apareceram para que não se realizassem e ficasse eu assim. Não as quis, até tentei tirá-las de mim. Mas este tipo de coisa quanto mais se tenta, mais fica; quanto mais se foge dele, mas nos persegue como nossa sombra que conosco acelera seu passo.
Não há marcas novas no meu corpo. Cada uma delas diz algo e quanto mais isso acontece, antigas cicatrizes se transformam em feridas. Cada uma delas grita algo e quanto mais tentamos, nossos pesadelos se tornam mais vivos e mais reais.
Como numa tela vejo cada coisa que já aconteceu. Sua nitidez depende às vezes do tempo, mas sua presença é independente de qualquer coisa. Como numa foto está tudo paralisado. E cada vez que olho não tenho mais certeza de nada a não ser de uma: sou um triste.
Vocês, que se dizem alegres e se dizem felizes, por favor, não me recriminem, também queria ser assim. Vocês que conheceram lugares, conquistaram sonhos, que tiveram motivos para agradecer não me recriminem, tudo isso já tentei e foi em vão.
É chegada a minha hora. De tentar dormir o sono que não tenho. De virar as costas e ir embora. Quem sabe? Talvez num outro país que não conheço, num tempo que não prevejo, ainda há alguma esperança ressurgida das cinzas mesmo depois da última morte, esperando por nós, nós que marcados somos para sofrer e morrer...
Fotografias
Vá que você entenda. Acenda a fogueira e não mais. Coloque em ângulos insólitos e bonitos e nossos gritos digam mais.
Cor. Cor. E cor. E tempero mais forte do que na boca. Luz e sombra. No balé clássico que não esperamos.
Meus olhos. Que olharam nomes nunca ditos. Benditos? Malditos? Nem sei nem quero decifrá-los jamais.
Vá que você se aborreça. E me vire as costas antes de me entender. Não somos culpados. Mas somos cúmplices. De um plano bom que não aconteceu.
Oh! My God! Oh! My dear! Pecados também podem ser bons. Estrelas podem descer do céu. E finais felizes podem acontecer. Os senhores do deserto que o digam. Meu oásis do deserto da solidão.
Eu andarei com todo cuidado. Para que meus passos não o despertem do teu sono. Dorme à vontade, sorrindo e pensando que o mundo é tão bom. Não é. Nunca foi. Mas é o que temos. Conheço todas as benções e todas as maldições. Não é. Nunca será. Mas poderia te dar o pouco que guardei. Mesmo quando as imagens não forem tão belas. Mesmo que a música seja só o silêncio. E o carnaval seja outro, pobre e desconhecido.
Chuva é o que temos. Mas o sol ainda está lá no mesmo lugar. Muito é o que queremos. Mas é o pouco que pode bastar. Terra é o que nos pode cobrir. Enquanto a luz é o que vai libertar.
Vá que você entenda. E faça a festa. E ressuscite o morto. Não dos três dias. Mas da vida inteira. E faça a festa. E ressuscite o morto. E lhe diga que ele nunca morreu. E dê um beijo em suas faces. Ou em sua boca e o deixe vivo pela eternidade.
Lentes. Mentes. Gentes. Lugares e folias de cores. Óculos de sete cores que enxergam mais. Nada é o que parece. Mas tudo é o que é. O que sempre foi e o que sempre será.
Eu Entendo Tudo
Eu não sei tudo. Mas entendo tudo. Não tudo que se deveria entender. Mas tudo que é preciso para sofrer e sonhar. Não sei a idade das pedras. Mas sei conversar com elas sobre os assuntos mais triviais. E tem mais. Entendo como elas são tanto ou até mais delicadas que as flores. E como tem as suas verdadeiras cores.
Eu não sei tudo. Mas entendo tudo. As tintas que você mexe, nunca mexi jamais. Mas quando pintas aí eu sei teus sentimentos mais banais. E se suspira além da tarde, como uma sombra covarde, para que não lhe incomode, sei por que suspirou. O seu suspiro foi pequeno, mas eu escutei. E talvez não ame mais que eu amei.
Eu não sei tudo. Não sei o que é ser bonito, eu nunca fui. Não sei o que é ser feliz, eu nunca pude. Não sei o que é andar terras, eu nunca quis. Mas entendo tudo. Entendo a sua beleza, ela salta aos olhos. Entendo os seus anseios, a felicidade faz parte do seu ser. Entendo vontade de aprender em outros tons.
Eu não sei tudo. Mas talvez saiba um pouco de você.
A Verdadeira História da Mentira
Porque o tempo passou tão rápido. Pelo menos aos olhos e nunca aos pés, estes não pararam. E quando pararem, pelo menos uma lágrima hão de ter por si.
Olhem. E quando verem que nada foi escondido, rirão de quem não viu, mas censurarão a não alheia piedade.
Foi covardia o que fizeram, foi jogo sujo. E sofreram todos pelas regras injustas que foram inventadas. Caças e caçadores perdidos nas mesmas florestas. E sofreram todos pelas regras impostas que foram obrigadas. E na verdade, só esta verdade que nos salva de nós mesmos, no final ninguém ganhou.
Eu vi não piedade alguma e não pude refleti-la. Eu não contemplei a face do puro amor e não pude reverenciá-lo como ele o merecia. Eu não pedi a noite mas foi a minha parte da herança.
Não me aponte o dedo. Em mim não se encontra sinal algum sobre bem ou mal. Em mim não se encontra guardado nenhum tesouro ou maldição. Nada que eu queira lhe dar eu posso. Só posso lhe dar aquilo que nunca pus as mãos. O que eu nunca vi, é o que mais bonito posso lhe falar.
Se eu lhe mentir, me perdoe. A mentira às vezes nos defende mais (pelo menos de nós mesmos) do que imaginam os que se acham no caminho certo.
Eu pelo menos vi e tive pena e na piedade veio o perdão de todos os meus pecados. Eu pelo menos vi e peguei um pedaço do que pertence a todos.
Enquanto escrevo o dia já nasceu, mas continua andando. E entre luzes e sons dos pássaros, continuo abençoando como o deus que nunca fui. Enquanto penso tremo de medo desta rotina sem tintas, de riscos bruscos e imprevisíveis, mas vou andando, andando e andando, não sei se por costume ou se sou menos fraco do que me acho.
Eu vi a tua foto com olhos de lobo, mas na verdade assim foi porque o cordeiro há muito foi sacrificado. Eu admirei cada nuance e acabei descobrindo um segredo além deles.
Poesia. Poesia. Poesia.
Tu fazes tudo e eu nada faço.
Saudade. Saudade. Saudade.
Até do que nunca vi e nunca verei. Do gosto que não senti e se não sentir não me importarei. O anjo que existe em mim e o demônio que veio me visitar ainda conversam sobre o que farão comigo. Se me chicotearão como o anjo quer ou se me darão os beijos que o outro veio me presentear.
Enquanto isso, meu sim ainda será não, meu não será sim, e todo som que eu posso dar é o meu silêncio.
Silêncio. Silêncio. Silêncio.
Não vêem que o menino está dormindo? Ele tem mais sonhos do que eu ou não sabe que os sonha, o que é a mesma coisa. Eu o amo desde antes que as pedras fossem feitas. Eu o amo desde antes que as trevas fossem rasgadas. E eu amo antes que a eternidade alguma coisa fizesse por nós.
Flores. Flores. Flores.
Não as arranquem de onde estão para as me trazer. Deixem que morram por lá. Mais felizes são porque nascem onde deveriam morrer. E o homem – assim como eu – nem isto sabe para o consolar.
Beijo. Beijo. Beijos.
É que poderia te dar, meu querubim...
Bem-Me-Quer Se Quer
Bem-me-quer se quer, se assim o será. Marcas no meu rosto ninguém as tirará. Bordadas em minha camisa lembranças alegres e tristes, mas boas para recordar.
Eu ontem, se ontem fosse desculpa, lembrei de você como sempre. Foi sonho? Na verdade não sei. Só sei que me arrependi de ter me calado, de ter ficado parado e no mais nada mais poder fazer.
Lindo. Era um adjetivo que nascia para seus olhos, sua boca e até seu jeito assustado de ser. Lindo. Sem circunstâncias nem pompas. Somente. Lindo. Palavra solitária em minha boca, idéia fixa em meu juízo. Show. E eu nem sabia por quê.
Mas parados. Eu e você sem mais tempo.
Bem-me-quer, bem-te-quero, bem-queremos. Meu dicionário ficou incompleto. Bem-me-quer, bem-te-quero, bem-queremos. A vida foi num barco. E meu porto, sozinho, talvez valesse mais que o mar. Valesse à pena, valesse pena, ser o que se é e mais nada.
O Profano e O Sagrado
O profano é aquilo que eu conheço. O sagrado é aquilo que eu queria conhecer. O profano é aquilo que me ama. O sagrado é aquilo que me vira às costas. O profano é aquilo que me acorda. O sagrado é o que me embriaga até que eu durma. O profano é tudo aquilo que não me engana. O sagrado só vem a mim se se mascarar. O profano me faz uma festa todo dia. O sagrado só me chama se houver um enterro. O profano nunca me disse não. O sagrado é o não incondicionalmente. O profano chora quando estou ferido. O sagrado traz a lâmina para meu agressor. O profano me traz velhas revistas. O sagrado posa para futuras fotos. Aquilo que eu não quero o profano leva embora. O sagrado me lembra velhos compromissos. Quando estou com sede o profano me traz um copo. Quando estou com sono o sagrado canta alto. Se está frio, o profano me conta histórias. Se está calor, o sagrado faz que eu pare sob o sol. O profano nunca me pediu explicações. O sagrado tenta me explicar o que eu não quero saber. O profano é mau caráter, mas nunca me escondeu isso. O sagrado é bom moço, mas nunca me teve pena. O profano quando doente velou ao meu lado. O sagrado a me ver tonto, discutiu idéias. Já andaram os dois ao meu lado eram tão parecidos que eu não sei quem era quem. Um me deu o pão e o outro o consagrou. Um me deu a vida e o outro me deu o sonho. Um falou da morte e o outro cantou a vida e o breve desespero de ser eterno. De quem gosto mais? Não sei... Já chorei por ambos e por ambos também ri. E eis que mesmo tão opostos, tão amigos são, que nunca me visitaram sem não estarem juntos. E nunca chamei um deles sem que o outro não respondesse. E nunca festejei um deles sem que o outro não brindasse. E nunca perguntei sem que suas repostas fossem parecidas. O profano me quer, mas o sagrado não me larga. O profano me envenena, mas o sagrado é o veneno. Um me diz que só serei o que sou e o outro me diz que só isto basta. Ambos chorarão em meu túmulo e é só...
Quem eu sou? Eu sou...
O Velho e o Novo
Viva o velho!
Viva o novo!
O espelho em que me espelho
E a alegria do povo!
Viva o velho!
Viva o novo!
O enigma do escaravelho
Perfeito plano e o estorvo!
Por mais que tenhamos saudade, por mais que choremos em nosso silêncio. Mentimos descaradamente sobre o tudo aquilo que queremos. Não queremos nada. E a nossa rotina é fugir da rotina enquanto aquilo tudo que um dia nos agoniou, hoje é o velho e rimos em sua cara.
Os brinquedos eram nosso sonho, mas hoje não brincamos mais. Os desejos nos consumiam, mas o tesão acabou. Beijos que pedimos, são hoje a repulsa de velhas fotos esmaecidas pelo tempo.
Viva o velho!
Viva o novo!
É feito um novo evangelho
Em cada gole que eu sorvo!
Viva o velho!
Viva o novo!
Eu não consulto mais o Aurélio
Sobre a galinha e o ovo!
Por mais que eu diga que volto, não há lugar pra voltar. O tempo bebeu e caiu, não quer mais levantar. Comodamente enquanto nos incomoda, pára e nós é que giramos em volta.
Procure. Veja. O ridículo corrói mais que a traça, come mais que a ferrugem. Venta, chove, neva, queima e que todos os verbos sejam insuficientes para o poder descrever. Indescritível sonhar com tudo, até que Caetano Veloso veio cantar só pra mim.
Viva o velho!
Viva o novo!
O espelho em que me espelho
É a tristeza do povo!
Viva o velho!
Viva o novo!
A nova moda é o evangelho
E o velho modo é o povo!
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