quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Insaneana Brasileira Número 62 - Tatibitates e Gaguejamentos


Nada do que pode ser lhe parece numa grande matemática do mundo. Nada do que é uma camuflagem protege das coisas que irão acontecer. Temos sons diferentes saindo de nossa boca e dúvidas que nos deixam sem paz. Em extremos as carpideiras bailam em canções alegres.
Nada do que pode ser lhe parece num enigma apresentado por uma Esfinge sem asas. Nada que o calor não traga e o frio não leve embora. Temos impressões trêmulas como mãos de velhos e estamos abandonados. Em extremos os coveiros plantam falidos planos.
Nada do que os ouvidos possa distinguir com precisão imediata de bom conhecedor. Nada que os passos no caminho possam dar as mais boas pegadas de precisão. Temos apenas motivos de um riso malvado e o mais disfarçado possível. Em extremos todos serão um dia os melhores pais possíveis.
Nada do que possa um deus observar e ser solidário com crueldade e limitada insensatez mais que só humana. Nada que o peso não possa revelar e ser duro e cruel. Temos os remédios que matam após terem eles mesmos inventado a doença. Em extremos as maquiagens disfarçam mais que as folhas caídas no chão.
Nada do que inscrições vadias e sem propósito algum em velhos muros já sujos. Nada que a festa que se acabou antes de seu próprio começo. Temos milhares de papéis rasgados que o menino desenhou desejando algo que não sabia nem o que era. Em extremos há um soluço na garganta que veio antes do choro.
Nada do que a falta de paz trouxe em fórmulas perdidas magicamente insanas. Nada mais que mais um gole não revele em pesadelos mais estranhos e talvez de um colorido absurdo. Temos milhares de milagres ocultos na rapidez insana do dia a dia.  Em extremos ocupamos campos minados para nosso divertimento.
Nada do que as invasões diária de nossos corpos pelos nossos fiéis inimigos. Nada mais que as exclamações do grande artista em abrigos imediatos para curtas viagens. Temos os maiores menores olhos que se podem usar em ocasiões propícias. Em extremos nadas que um dia brotarão como um chão propício.
Nada do que...

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