Tudo ao mesmo tempo e mesmo assim nada. Tesão e reza. Céu e inferno juntos. Causa e efeito. E meus pés com a preguiça de chegar logo. Em um só destino de várias portas. Nada tenho e ao mesmo tempo rico. Nada penso e assim mesmo maquino mil planos infalíveis de explodir tudo. Eu me mato aos poucos para viver. E no final da peça era tudo verdade. Estou aqui faz tempo e tudo é ainda inédito. Tudo morreu para continuar vivo. O bom da embriaguez é o arrependimento no dia seguinte. Insensato sou e nisso consiste minha única virtude. A fumaça é pesado e as pedras flutuam. O que escrevo hoje só poderia ter sido lido ontem e amanhã não existirá mais. São descobertas científicas. Malabarismo sensacionais sem equipamento de segurança. Me sirva mais uma. Séculos são banais e segundos são importantes demais para serem contados. Do alto dos prédios nada vemos e os gatos dilatam suas pupilas. Quando vamos? Nem sei se vamos... E se formos não avisarei. As surpresas são bem vindas e afinal deixam algum gosto. Eu mudei a métrica e mudei a rima. Agora é tarde demais para coisa alguma e mesmo assim façamos. O jazz jaz vivamente. Por isso leiamos o dicionário de traz pra frente. Viver de cabeça pra baixo sem o sangue descer. As sereias usam microfone. E os pôneis vão para a frente de batalha. Queremos sorvete porque está frio. Por que não? Em madrugadas luminosas andamos por aí. Há muito mais estrelas. E lírios que também se abrem pra nós. Vou ganhar o Oscar por não ser ator. Quanto mais animado o Carnaval e mais triste ele é. Os gatos cantam em coro. Minha memória anda boa e por isso esqueço o mais importante. Detalhes são o que contam. Sou réu confesso de crime nenhum. A alegria é meu principal delito. Mea culpa. Mea culpa. Mea culpa. Eu quero você no meu colo. Minha cabeça entre suas pernas. E mais pra que?
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Teoria do Paradoxo
Tudo ao mesmo tempo e mesmo assim nada. Tesão e reza. Céu e inferno juntos. Causa e efeito. E meus pés com a preguiça de chegar logo. Em um só destino de várias portas. Nada tenho e ao mesmo tempo rico. Nada penso e assim mesmo maquino mil planos infalíveis de explodir tudo. Eu me mato aos poucos para viver. E no final da peça era tudo verdade. Estou aqui faz tempo e tudo é ainda inédito. Tudo morreu para continuar vivo. O bom da embriaguez é o arrependimento no dia seguinte. Insensato sou e nisso consiste minha única virtude. A fumaça é pesado e as pedras flutuam. O que escrevo hoje só poderia ter sido lido ontem e amanhã não existirá mais. São descobertas científicas. Malabarismo sensacionais sem equipamento de segurança. Me sirva mais uma. Séculos são banais e segundos são importantes demais para serem contados. Do alto dos prédios nada vemos e os gatos dilatam suas pupilas. Quando vamos? Nem sei se vamos... E se formos não avisarei. As surpresas são bem vindas e afinal deixam algum gosto. Eu mudei a métrica e mudei a rima. Agora é tarde demais para coisa alguma e mesmo assim façamos. O jazz jaz vivamente. Por isso leiamos o dicionário de traz pra frente. Viver de cabeça pra baixo sem o sangue descer. As sereias usam microfone. E os pôneis vão para a frente de batalha. Queremos sorvete porque está frio. Por que não? Em madrugadas luminosas andamos por aí. Há muito mais estrelas. E lírios que também se abrem pra nós. Vou ganhar o Oscar por não ser ator. Quanto mais animado o Carnaval e mais triste ele é. Os gatos cantam em coro. Minha memória anda boa e por isso esqueço o mais importante. Detalhes são o que contam. Sou réu confesso de crime nenhum. A alegria é meu principal delito. Mea culpa. Mea culpa. Mea culpa. Eu quero você no meu colo. Minha cabeça entre suas pernas. E mais pra que?
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