É samba, é semba, é simba, é soba, é mistura.
O ar, a luz, o chão, o verde, a altura.
O grito, o soco, a reza, a candura.
É leva, é treva, me enerva, a ditadura.
É marte, é parte, é morte, é sorte, é pura.
É um, é dois, é três, é dia, é mês, é manhã, noite escura.
É chique, é Chico, é triste, é chiste, é tortura.
Quem faz, quem traz, quem fatura.
A gueixa, a deixa, a ameixa, que fartura.
A crista, a pista, a vista, a lista, a procura.
É a inocência, a carência, a ciência, a gastura.
É a flor, é a dor, é o amor, é o que cura.
É o olho, é mão, é a mente, é a censura.
É o oito, é o coito, é o biscoito, a fofura.
É a seita, é a maleita, me deita, me segura.
São os ossos, são os nossos, é o que perdura.
É o teto, é o veto, é reto, é a curvatura.
O que quero, o que espero, a nomenclatura.
A nina, a sina, a tina, a vina, a leitura.
A lambada, a lambida, a chegada, a partida, me segura.
A sela, a tela, a vela, a novela, tudo cura.
A ameixa, a queixa, a deixa, se apura.
O que vai, o que sai, o que cai, nada dura...
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