eu sou a pedra o burro o ignorante a eternidade e o instante o espelho o fedelho o velho que me espelho em tardias objeções o norte a sorte a morte a morte que se inicia em cada dia quem diria quente ou fria doente e sadia o que começou amanhã mas terminou ontem sou afã sou o fã sou a ponte o alto do monte novo horizonte a ponta o que conta e apronta e afronta e grita aflita na alta madrugada que nada que nada pra que dá estrada a fada de cada do cado às vezes mudo de lado o certo o errado o bardo o fardo o cardo o carinho o espinho a passeata na Rio Branco o banco o manco me espanco me espanto com pranto com tanto e minto é rosa é tinto e o absinto é verde que sede deitei nesse rede enquanto não é vão é rede e sede olha eu na televisão em cadeia nacional e tal e tal é só ter ciência que acaba a violência demência deixei minha bike em casa ontem mesmo comprei asa agora posso tê-las é um trem para as estrelas tudo que leio guardo o meio e o que mais me tardo e ardo e ardo há muita ressaca no dia seguinte é o cigarro é a vinte é o acinte eu sou o inseto e o concreto a curva a turva o destino reto o pai o filho o neto a corrida a vida contra corrente e nem sente doente covarde e valente eterna contradição as tripas e o coração o pé e a mão a fé e a explicação sou o cravo e sou o crivo o escravo e o incentivo sou o livro sou o livro a nave que voa e a pedra que cai o papo à toa e o haicai o haicai o que resta a festa o que te trai o que vem o que vai simplório e sem explicação o velório e a fogueira de São João o tamanco e o chinelo o branco e o caramelo o pandeiro e o violoncelo o bisturi e o cutelo a vara de condão e a de marmelo três vezes fiz a soma três vezes a multiplicação nenhum caminho vai à Roma mas não me causa aflição são tantas cores tantas dores tantos amores que cabem na minha mão um dia é de glória entra pra história e o outro é dia de cão é o gato no mato é o livre no paredão sou Guevara e sou Buda a Baía de Guanabara e um Deus nos acuda a fruta a semente e a muda é a cara na tela sou galã de novela é a vela é a vela são os fogos são os rogos que não se acendam mais vou em paz vou em paz...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Poema Indefinido pelo Indefinido Poeta
eu sou a pedra o burro o ignorante a eternidade e o instante o espelho o fedelho o velho que me espelho em tardias objeções o norte a sorte a morte a morte que se inicia em cada dia quem diria quente ou fria doente e sadia o que começou amanhã mas terminou ontem sou afã sou o fã sou a ponte o alto do monte novo horizonte a ponta o que conta e apronta e afronta e grita aflita na alta madrugada que nada que nada pra que dá estrada a fada de cada do cado às vezes mudo de lado o certo o errado o bardo o fardo o cardo o carinho o espinho a passeata na Rio Branco o banco o manco me espanco me espanto com pranto com tanto e minto é rosa é tinto e o absinto é verde que sede deitei nesse rede enquanto não é vão é rede e sede olha eu na televisão em cadeia nacional e tal e tal é só ter ciência que acaba a violência demência deixei minha bike em casa ontem mesmo comprei asa agora posso tê-las é um trem para as estrelas tudo que leio guardo o meio e o que mais me tardo e ardo e ardo há muita ressaca no dia seguinte é o cigarro é a vinte é o acinte eu sou o inseto e o concreto a curva a turva o destino reto o pai o filho o neto a corrida a vida contra corrente e nem sente doente covarde e valente eterna contradição as tripas e o coração o pé e a mão a fé e a explicação sou o cravo e sou o crivo o escravo e o incentivo sou o livro sou o livro a nave que voa e a pedra que cai o papo à toa e o haicai o haicai o que resta a festa o que te trai o que vem o que vai simplório e sem explicação o velório e a fogueira de São João o tamanco e o chinelo o branco e o caramelo o pandeiro e o violoncelo o bisturi e o cutelo a vara de condão e a de marmelo três vezes fiz a soma três vezes a multiplicação nenhum caminho vai à Roma mas não me causa aflição são tantas cores tantas dores tantos amores que cabem na minha mão um dia é de glória entra pra história e o outro é dia de cão é o gato no mato é o livre no paredão sou Guevara e sou Buda a Baía de Guanabara e um Deus nos acuda a fruta a semente e a muda é a cara na tela sou galã de novela é a vela é a vela são os fogos são os rogos que não se acendam mais vou em paz vou em paz...
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