terça-feira, 2 de julho de 2013

Dualismo


Sempre o pé sempre a mão
Sempre no alto sempre no chão
Nunca a beleza fora canção

Sempre a certeza nunca a razão

A mente tentando manda o coração
O herói do dia é mais um ladrão

Sempre a força aí vem exaustão

É tudo parado mas tem combustão
O prato do dia jejum e oração

Sempre a mentira sempre a paixão

Eu jogo migalhas de grão em grão
Promessas sinceras minha maldição

Sempre aos domingos claro que não

Chorando e vivendo salve o cordão
É tudo pesado até o meu balão

Sempre gentil sem educação

É dia da caça mas é dia do cão
O cara é bom não vale um tostão

Sempre humilde ganhei um milhão

Tenho um segredo está no porão
Me fala agora quem é o patrão

Sempre mais que dois já é multidão

Tem gente lá fora me abra o portão
Estou calmo e com uma aflição

Sempre no sempre sempre no não

É um dualismo extremo e paixão
Acabe de ler foi tudo em vão...

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