domingo, 18 de abril de 2010

Maravilha


Maravilha, maravilha,
Teu corpo, insondável ilha
Em que chego ao porto
Quase morto
E não quero sair mais

Quem me tira? Quem me tira?

Não é verdade nem é mentira
Apenas sonho
De um tristonho
Me deixe em paz

Maravilha, maravilha

A minha morte do sonho é filha
Do sonho que nunca veio
Bonito ou feio
Ficou pra trás

Por mais que eu ria e que ria

Nem eu queria
Fazer-te o mal
Era carnaval
Te deixo em paz

Maravilha, maravilha

São quantas milhas?
Tempo e espaço pra aportar
O relógio vem te acordar
Nada mais...
(Sepetiba, 18 de abril de 2010)

2 comentários:

  1. espero q td possa mudar...!

    um grande poeta tem q reinar..

    essa grande rima invento...

    pois sou um ogã de Oxalá!

    e a meu Pai tenhu de respeitar...!

    custe o q custar...!

    bençã!

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  2. Amigo,é um prazer ler teus textos,es um poeta...melancólico...mas de uma profundidade e sentimento incríveis...sabes o quanto te admiro e gosto de ti?

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Carliniana XLV (Indissolúvel)

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