Seu Eusébio,
poeta e barbeiro
(mais poeta ou mais barbeiro?
Não sei...)
Lenda viva
que não conheci...
Onde estão teus versos?
Os que conheceram
também já partiram...
A barbearia
(tão velha quanto tempo)
nem existe mais...
Mas os versos o universo gravou
(Muitos sonetos
que faziam
dona Maria Augusta chorar...)
Tudo vai embora
e mesmo assim permanece...
Cadeiras na estreita calçada,
chapéu de palha,
festas na igreja de Neves,
a farra dos meninos...
A memória dos homens tão curta,
do tempo inapagável...
Boa noite,
Vô Eusébio...
(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida)
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