Pare o sol!
Pelo menos um minuto...
Preciso urgentemente da noite
É lá estão os caminhos
Que tenho que seguir
Na busca de certos sonhos
E do amor incerto
Que um dia perdi...
Pare o sol!
Pelo menos um minuto...
Preciso fechar os olhos
E descobrir de qualquer jeito
Se existe algum motivo
Para que esteja por aqui
E por aqui ainda permaneça
Mesmo de feridas abertas...
Pare o sol!
Pelo menos um minuto...
Cesse o meu canto
Cessem todas as brincadeiras
Desvio meu rosto do espelho
Esqueço a mágoa que tenho
É hora de saber de uma vez
Se o caminho continua ou não...
Pare o sol!
Pare! Ainda gosto de coisas impossíveis...
(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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