Como tem pano. E muitas rodas mais que rodas num catiripapo insano. Sem sol por favor. Nem pensar. A realidade que vá pra lá de uma vez por todas. É marco zero. É floresta em movimento. E árvores sem argumentos possíveis. É o drama do drama do drama. E um perfomance zarolho de escapadas magistrais. Adjetivemos o que nunca dá. Rosas e rimas talvez. Sem muitas emoções. As pequenas se transformam em grandiosos nadas. E todos cantam maldições disfarçadas em coisas bonitas. Parecidamente iguais. Como não deveríamos ser. Causa náuseas. Mas existem remédios baratos que nos matam. Pílulas coloridas com o bom açúcar que não podemos tomar. Erramos nos cálculos e como foi bom. Eram os dons sobrenaturais de gurus nordestinos. Aí vem a catapora. E a febre do sarampo com trevas esculturais. Fechem as janelas. Que falte o ar e nos defenda da poeira do tempo. Cada linha mais difícil possível. Eu quero sangue. O sangue das noites que vivem dentro de nós. O sangue dos espelhos partidos em mil cacos. E os esquemas atômicos mais complexos que o brilho pode me dar. Era um tempo em novelas novas que estrearam amanhã e já envelheceram. Não há recordação que seja cem por cento feliz. O passar já nos machuca e muito. Só há vitórias desprovidas de qualquer sentido. O chá fumega nas xícaras e como levamos tempo pra aprender palavras obsoletas. Não existem ocasiões propícias pra grandes previsões. Não que sejamos pessimistas. Ainda rimos como quem dá tiros pra todos os lados. Franco-atiradores em frugal desespero. É irremediável o estado do paciente. Está condenado desde o princípio ao desejo. Desejos são muito maus. Quando acabam levam consigo suas vítimas. Tudo perde a graça. E as miçangas escapolem de suas ricas bijuterias. Eram contas vermelhas e azuis e de outras cores que não me lembro mais. O Paraíso manda lembranças. Nunca iremos pra lá. O relaxamento dos costumes é invisível. E as bundas de fora triunfarão. Tudo é como a maré que não vemos. E que nos leva e leva. O dragão é voraz. E como gostamos do fogo. As coisas que o mestre falou entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Comemos porcarias porque também somos. E um sono dos justos é artificialmente doce. Caem todos os objetos das prateleiras como num passe de mágica. E se não houve festa é porque não deveria ter...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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