Medo? Isso é pirapira nonada qualquer. Quando se tem mais que idade jánguera madame. O ridículo caiu sentadinho lá na calçada e perdeu o tino. A cara do fradinho é deslambida e mostra só sacanage. Cabou. Foi pácabá. Um lanchinho rápidim no meioderua. E esqueça-se tudo. É baiano mesmo meu caro Regi. Amostre aí a carteira de doido. E vamo dançá caraio! Até cair esturricadinho de mais nada.
Medo? Essa porra nem tem como. De bolso vazio quem me roba? Sem mais nem sonho quem diz que diz. Não tem mais nadanada que só meu. Já voaram os passarim que fugiro da gaiola que tava quebradinha. Sem poleiro. Sem alavanca. E as lições de física despencaram da partileira. Meus pé adói. Tudo durmente que nem soneca em dia de malucagem. O largato adorme num sol morninho.
Medo? Desde quando enxerga tem medo de másca. Ih que aí debaixo tem um panaca quenem ieu. Tem uma história inda pior que a minha. Quem sabe seu porra? O tempo se conta que nem moedinha. A diferença é que nem precisa quebrar o porquim. Nem uma fotinha emociona. Cabou tem é hora. Mam Deus. Mam Crito. Cada terço que eu rezo é um filópio. Quequié é isso? Sei lá! Senon non fazia bobão.
Medo? Tudo tem seu pacotim. Encomenda de guarda. Em águas antigas e novas. Pode ser qualquer coisa. Abreviações de moda. Entojo. Tojo. E seus sutaques. E pronúncias que perderam até a vista. Aqui ó. Paciência tem limites. Com outros bairros. São outros mistérios. Outros tantos. E espantos em letras de sucesso. Quero que quero. Em espanhol ou português arcaico. Ou ainda no popular. Errando ou não se der. Uma nova grafia.
Medo? Candanga de laia ruim se afasta! Tou se afastando de tu canica! Falo errado? Nem... Certim certim é a morte com seus babilaques suas traias seus trecos vindo de mala e cuia. Ninguém esquecem e nem lembra. Batatas e anfins. Vem e pode vir que eu não tou nem aí pra fuzarca. E é a nobreza que chega rebulando os traseiros. Como fala a gringada sobeja: Que vengam los toros!!!