Alea jacta est!
Não passamos no teste
Filhos do Senhor da Peste
Ventos frios do sudoeste!
Temos todos os motivos
Pra rir de mortos e vivos
De gregos e troianos
De santos e profanos
Miando em cima do muro
Já brilha meu pelo escuro
Nosso olhar já é seco
Somos donos do beco!
Temos todos os pés
Pra viver ao invés
Não andando em círculo
Desprezando o ridículo
Na língua meu desacato
A eterna caça do rato
Nossa verdade é nua
Somos donos da rua!
Revertere ad locum tuum
Não nunca nada nenhum
Estou ficando bebum
As luzes se apagam... Zoom!
Miau.
(Sepetiba, RJ, 21-01-1997)