Atrás de cada porta - tijolos
Além de cada armadilha - a presa
Não tem graça essa piada
Que não pedi que contassem...
O ser humano é uma balela
A boa intenção é uma farsa
Não quis proferir maldições
Mas elas se tornam necessárias...
Na beira do mar - há perigo
E debaixo do sol - também se morre
Se alguém pediu pra nascer
Esse alguém acho que não fui eu...
Cada rosto é só uma máscara
Mudam apenas os carnavais
Cada folha terá um dia a queda
Mas nenhuma gosta de cair...
Pulando o muro - surpresa ou não
O que não sabemos - douta idiotia
Cada pergunta dorme sem resposta
E cada enigma é tão esquizofrenia...
Hoje é salgado, azedo ou amargo
O doce ainda está em falta...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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