Fantasias ácidas em dose dupla.
Indecisão de incertos rostos.
Gostos estranhos mais conhecidos.
Paralelas de um universo fictício.
Sabedoria dos tolos de plantão.
Nova matilha de pássaros azuis.
Chá das cinco para madrugadas.
Funeral de alegrias estonteantes.
Nada fere mais os olhos que a luz...
Panelas gritantes da indigência.
Confetes e serpentinas para o chope.
Máscaras transparentes de tocaia.
Samba para a receita culinária.
Pedaços de cristal para sobremesas.
O cego levando o mundo por aí.
Antigas novidades tão inéditas.
Coroas de lírios com suas nuvens.
Por questão de amores mentirei...
Óbito do tempo já tão assassinado.
Intermináveis fomes de malsucedidos.
Amizade de rivais mais contumazes.
Piolhos para alheias perucas artificiais.
Maquiagens invisíveis para os nerds.
Vestibulares com questões familiares.
Atraso mental com relógios falidos.
Gamers com suas estratégias primitivas.
A principal causa da fome é não comer...
Estrelas carentes com sentidos opostos.
Canibais com alergia à proteína animal.
Idiotice ganhadora de prêmio universitário.
Tango provido de um solo de atabaque.
Guerra no céu por conta de liquidação.
Hoje é o feriado comemorativo do nada.
Pizza líquida em outro estado gasoso.
Guerra política feita com cubos de gelo.
Os cabelos de Medusa são macios e sedosos...
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário