Não gaste o sal,
Economize suas lágrimas...
Não se trata de ser insensível,
Os falsos choram,
Mas nem sempre isso é verdade...
Quase tudo pode ser motivo de riso,
De sorrisos pelo menos...
A vida não é boa?
Pois ela lhe ofereceu o que podia
Para poder ministrar suas lições...
Não gaste seu tempo,
Com futilidades nunca...
Todo tempo acaba um dia,
Não se arrependa de tê-lo gasto
Com o que valia mais a pena...
Sonhos não são futilidades,
São nossas maiores realizações...
Todos os malvados são apenas tolos
E quando cerrarem seus olhos de uma vez
É que perceberão o que perderam...
Não jogue fora a ternura que tem,
Toda ternura é um bem precioso...
Observe os grande mestres do mundo
(As crianças, os velhos e os bichos)
E não pense duas vezes em usá-la...
Muitas regras tolas que são impostas
Apenas nascem para serem quebradas...
A sensibilidade perante o que é bom ou belo
Faz parte da nossa real natureza
E se a mudamos é por nossa conta e risco...
Não gaste o sal,
Economize suas lágrimas...
Não se trata de ser insensível,
Os falsos choram,
Mas nem sempre isso é verdade...
Chore principalmente de emoção
Ou simplesmente de alegria...
As tristezas se não vão embora,
Pelo menos se afastam
E para bem longe...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).






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