Para apagar basta estar aceso...
Para soltar tem que estar preso...
Estarei consumado estarei sim
Como a flor que morre no jardim
Como a cabeça que muda de ideia
Não houve nenhuma palma na plateia...
Para amar basta só enlouquecer...
Para duvidar antes tem que se crer...
Vou ficar parado cheguei na estação
Tudo agora é inverno nada é verão
As nuvens caíram lá de cima num pulo
E eu nunca consegui pular este muro...
Doer de tanta ternura é que queremos...
Mas uma simples moeda nós não temos...
Eis o grande enigma que está lançado:
Estarei calmo ou estarei desesperado?
Já falei tantas vezes em alguma calma
Mesmo quando fugiu do peito a alma...
Para ficar sonhando é preciso voar...
Para estar por aqui é preciso estar...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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