segunda-feira, 12 de maio de 2025

Alguns Poemetos Sem Nome N° 342

Divertidas tragédias...

Malvadas comédias...

Caiu no chão e quebrou. 

O amor me magoou. 

Não sei mais quem sou...


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A carpideira morreu de rir.

Minha ferida é a rotina.

Sou menos do que meu cão.

A poesia é meu veneno.

Até o rei irá embora um dia.

Os palhaços também choram.


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A vida... Um solo qualquer...

Mesmo com grandes orquestras...

O pássaro canta um enigma...

O compositor é  o destino...

Em que idioma foi feito?...

Não se decifram corações...


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As minhas ruas são minhas.

Mas os meus caminhos não são.

Eu mando em todas as nuvens.

Mas as chuvas não me obedecem.

Eu tento fazer somente o bem.

Mas o mal é que habita em mim.

Minhas asas possuem muitas penas.

Mas todas elas são de sofrimento...


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Toda lógica é ilógica.

Toda vida é cronológica.

Os segundos correm.

Os tiranos também morrem.

Todo amor termina.

Toda ação é uma sina.

Aperta-se um botão apenas

E a luz está apagada...


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Viver cada dia como se fossem todos

E não sobrasse mais tempo algum...

Amar todo amor que possa existir

Como se fosse uma invenção sua...

Sonhar todos os sonhos que estão no ar

Como se pudesse somente respirá-los...

Comer toda a poesia com a tranquilidade

De um menino que queria aquele doce...


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Mística e mágica a tragicomédia dos dias

Mesmo quando não a enxergamos como deveria

Todas coisas simples se igualam a enigmas

Todos os átomos acabam nos ensinando lições

Todas as pedras fazem os mais exímios discursos...

 

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