domingo, 23 de julho de 2023

Alguns Poemetos Sem Nome N° 238

Amo barbaramente

Feito um doente

Feito um demente

Feito carente

Até não poder mais

Amo extremamente

Feito num acidente

Feito torturamente

Feito imaturamente

Até quebrarem o cais...


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Leite quente com almôndegas. 

Extrato de tomate para os pés.

Sanduíche de nozes para bonecas. 

Só temos água para o chá.

Cigarros caseiros de papelão. 

Vista a roupa pelo avesso. 

Tudo certamente é poesia...


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Dali até onde podia

Ainda era dia,

Dali pra lá,

O céu começava a enlutar,,,

Meu Deus! 

Como em mim habita 

Trevas e luz?...


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Grito mesmo quando na placa está escrito:

Silêncio... 

Quando todos estão dormindo na vizinhança.

Quando isso pode incomodar alguém.

Grito com amor e dor

Com a maior boca que tenho:

Meus olhos...


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Pintava de azul uma parede inteira

Quem não sabia olhar só via azul

Não havia outro tom sem ser azul

Mas cada passada de azul

Era um pensamento diferente...


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Nascerei amanhã

Não nasci ontem

A minha velhice é parte da tristeza

Os meus versos são apenas um velho vício

Que impulsiona as letras no velho teclado...


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Ofereço uma gota de sangue

Para a rosa que tem mais espinhos

Um minuto da minha calma

Para quem está chorando

E mais um sorriso qualquer

Ao menino que passa pela rua...


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