domingo, 3 de agosto de 2025

Domingo Sem Parque

É pelo meio. Bonito e feio. São sem razão.

De onde veio. Sem ter receio. Desta escuridão.

Não tem parque em domingo algum.

Eu era tudo e todos e virei nenhum...


É mais um raio. Logo desmaio. Sem explicação.

De onde eu saio. Eu quase caio. E beijo o chão.

Não tem jardim em nenhum quintal.

Foi quase anteontem nosso carnaval...


É mais um canto. Logo entanto. Sem moderação.

De onde acalanto. Quase um santo. É a explosão.

Acabou essa conversa fiada.

Esse nosso domingo virou um nada...


(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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