segunda-feira, 27 de outubro de 2014

De Tigres, Leões e Afins

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É hora. E só isso. O sol brilha nas alturas e queima mesmo. Não sabemos calcular os segundos. Moleques travessos que fogem mesmo. É a história. Contada e desacreditada em pacotes de muitos gigas. Porque as palavras não param. E mesmo as caladas bocas falam demais. Esqueceram dos olhos. E os olhos gritam sempre. Por isto haverão muitos e muitos protesto pela roda da história. Eu sou o que sou. O caos aberto ao diálogo. O coração descompassado mais que o solo do Haiti alguns anos atrás. É impressionante como isso acontece. Só podem ser os ventos. Ou um cataclismo intergaláctico de proporções dantes nunca tido. Um documentário completo nas telas. E uma dor terrível em todos os passos. Quero e queremos. Dias seguidos de bobos feriados. Não há norte e nem há sul. Somente os olhos aflitos do viajante. Permita que eu abuse da sua mentira. E me faça o réu mais culpado que o papel já conheceu. Eu estava lá. Em todas as fitas antigas da sessão da tarde. Ou nas matinês baratas. Cem tiros saindo da mesma arma. E a culatra sendo a mais sábia das ideias. Amargamente sabemos de tudo. E nada pode nos superar. Mesmo em idiotices e velhas idéias. Desculpem o mau jeito. É que a ignorância sempre foi o prato do dia. Nossos gestos foram inesperadamente calculados. E a nossa mente é fria todas as vezes que assim o pode ser. As novenas estão aí. E as procissões de forma solene e irônica. Não tenho culpa se me cabe o lado ruim da coisa. Nem se sou dublê das carpideiras. É apenas um sorteio. Tudo se é porque não se é o que não se é. Na hora da caçada acabaram os calafrios. Não há favoritos nem há premiados. Há muita poeira nas moedas. E o seu brilho já acabou. O ouro é apenas uma cor como qualquer outra. E as palavras ordenadas ao acaso. Uma embriaguez sem álcool. E uma grande multidão de sérios solitários. Perguntas sem respostas. E respostas sem perguntas. Assim que funciona. Chamem logo os bichanos para jantar...

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